
Escrevo lastros de esperança
Porque meu peito, em estendidas fibras quase rebenta
E, sorvendo cada palavra feito uma taça de vinho
Eu ando em meio aos espinhos
Pra ousar na dor a física essência
Talvez, na medida em que eu a compreenda no exterior
Eu aprenda a suportar o frio que me corta por dentro das veias
Há uma vontade e uma força extrema em cada poema
Como uma família
Onde cada um senta em separadas cadeiras
Mas reunidos numa só mesa
Interligados os elos, eles se completam
Nos levam ao litoral e voltam
Deixando a cama pronta pra quando o sono chega
0 comentários:
Postar um comentário