Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

sábado, 25 de outubro de 2008

De relance

Nessas raras noites

Em que passo por outras cidades

No banco traseiro do carro

Tenho a certeza de que os meus olhos brilham

Admiro as luzes e as vitrines como casas mágicas

Estou sempre à espera dos dias em que tudo é assim

Viajar me faz sentir o gosto translúcido

Da verdadeira harmonia de não precisar entender

E estar bem apenas por estar sentindo

Mensagens que vão vem e me carregam cada vez mais

Coisas que nem sempre hei de achar em livros e discos...

De relance escorre a chuva no pára-brisa

E as sombras da água passam por mim

E é assim que eu chego em casa

Porque eu moro através...



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