Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Os favos dos dias únicos


Decifrando parábolas

o homem anda em circulos

e cava ao redor do seu umbigo

a sua própria incompreensão

Olhando os favos nos caxilhos

o menino recolhe os dedos

e lambe o mel que escorre nas mãos

o que lhe importa é que as flores abriram

e as abelhas alimentam de calmos zumbidos o seu coração