Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Louder than words!



Desde que comprei os meus primeiros discos do Pink Floyd, “The Division Bell” e “The Wall”, em meados de 1996, passei então à adquirir um por um todos os outros álbuns, em vinil ou cd (até uma fita k-7 de Piper at the Gates of Dawn). O som desta banda permanece comigo, me remetendo sempre à sensações universais e me levando para “casa”, o som da casa que eu construí com as paredes, os móveis, as pessoas, os sonhos e as lembranças vividas nos meus sentimentos.

Hoje, escuto, com certeza o último álbum, o singelo tributo a um dos corações da banda, Richard Wright, o ser que entregou sua alma nos timbres mais melódicos e criativos que já ouvi. Como canta Gilmour (2014): “Louder than words”... Ouvindo o disco completo, de uma só vez, compreendo o título de uma forma particular; o rio sem fim ultrapassa agora as suas margens propagando ondas que se repetirão; as músicas, os discos passados, de alguma forma completam esses momentos e os que virão, guardando o segredo dessas águas nos nossos sentidos.

Parabéns Pink Floyd!