Sei do segredo que contam as minhas mãos
Meu coração é pólen
Disperso da flor que nunca mais vi
E semeado silenciosamente entre os lábios das manhãs
Enquanto os pássaros passam sem tocar o chão
Não sei de onde vem e nem para onde vão
Mas fiz questão de olhar nos seus olhos
De dentro da minha própria escuridão
Que é apenas a noite em dimensões sem par
Preciso brotar nas estações
Em que as flores exalam seu líquido amargo
Porque o doce é apenas um gosto ao palato
Mas na essência, quase de sal
Encontro a fonte do largo amor a se banhar sob o sol
1 comentários:
Ser essência de sal é ser sabor na vida da gente e na vida do outro.
É lindo.
Um abraço
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