
É por um sopro cansado que meu espírito escoa
Como um lustre de desbotadas lâmpadas
Despejando luzes mornas
Num assoalho sem tapete
Aquela ferida, que, sem querer eu tiro a casca
Toda vez em que seca
E toda a pele ao redor inflama
Num gesto de sombra dilatada a rotina me alcança
A voz da mente se espanta ao ser encontrada
Eis que a mão levanta
E começa a escrever
0 comentários:
Postar um comentário