Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Entre os ramos


Estrela cadente que se emaranha entre ramos
Barco da manhã incandescente
Procura sombras para descansar seus olhos

Mas a falta do céu reduz os sonhos

E o tempo de dormir

É trocado pela mania de acordar sem luar

Parece fugir...

Estrela cadente
que se emaranha entre ramos
Entre nós estranhos desencontros

Nosso olhar por entre os galhos é instinto

E o instinto é vinho tinto em panos brancos
O valor é audaz
... Nosso olhar por entre os ramos é ainda mais

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