Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

terça-feira, 17 de março de 2009

Os próprios pensamentos


É preciso olhar..sem perguntar de um olhar
não se deve duvidar, quando , no fundo, você mesmo sabe que acredita
não crescemos dentro de vidros
não estamos à mostra
porque estamos vivos
Ninguém vai te dizer o que é melhor
ninguém vai te moldar feito barro, só esperando secar
ninguém vai tomar teus pensamentos num cálice artesanal
A influência corrói aos poucos, como ferrugem
como um parasita que te consome o essencial sem você notar.
Quem tem um ideal tem que lutar
aprender a desviar dos degraus
pois eles só te farão subir a outro andar
até te isolarem numa sala de espera
com uma janela que te mostra aonde realmente deveria estar.
Aos desejos não cabem desvios
nem setas
nem mãos à mostrar direção
nossas vidas todas são diferentes
pra uns, mais fundos são os mares
pra outros, as margens são raridades dos rios
diferenciam detalhes
mas as águas são as mesmas...
Só a mão de quem vier com a gente já basta
através dela dá pra sentir as batidas do seu coração.

1 comentários:

Anônimo disse...

"Aos desejos não cabem desvios".

Quando ele desvia do seu real objetivo ele aparece como sintoma, doença do corpo ou da alma todas tem a mesma origem, corpos que seguiram outras direções, indicadas por essas mãos que constroem o conveniente para sustentar o status quo.