Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

terça-feira, 19 de maio de 2009

As memórias do ar


(foto: Elsa Rodrigues)

Para onde vão estes pássaros em nossa ausência?
sempre terão outros galhos para pousar...
De todos os sonhos
eu lembro de um que nunca deixei
mas os sonhos se parecem como penas soltas no ar
a diferença é, que, nos pássaros
as penas voltam a nascer
Eu, com aquela pena
apenas tento escrever
as memórias do ar

2 comentários:

Quintal de Om disse...

Pensamentos, sonhos, voz, penas, pássaros são luz e luz alcança todo lugar. Sendo assim, você é tudo!

Beijos Meus

muriloha disse...

Ma-ra-vi-lho-so!