Noites de solidão
Vozes que a rua ecoa
Não posso ouvir meus passos
Porque já não conto mais com o caminho
Nem fazem sentido as luzes acesas
Que se apagam depois que eu passo
Meus olhos alcançam a realidade
Enquanto meus sonhos pairam no noturno infinito
Por quais estranhos atalhos foram deixados
Os espíritos, que, nessas horas
Estendiam-me os braços?
Nesses atalhos eu havia esquecido de mim
E agora o que eu faço com os espaços?
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