Pelas palavras...

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Não importa a visão da cidade/ E sua face atormentada dando voltas no quarteirão/ Nossos olhos erguidos além do concreto/ Vêem as copas das árvores e não espantam pássaros/ Também aprendemos a pousar na linha esticada/ Para ver o sol nascer.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Papéis ao vento...


A poesia encaminhada pelo tempo
cumpre o papel do vento
quando as palavras estão soltas da sua exatidão lúcida programada
e deixam os olhos molhados cercarem suas beiradas. 

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